A Polícia Civil prendeu nesta quinta-feira (13) o funcionário Welliton Dantas, suspeito de desviar mais de R$ 10 milhões do Grupo Bom Futuro, uma das maiores empresas do agronegócio de Mato Grosso. O esquema, segundo as investigações, funcionava há anos por meio da emissão de notas fiscais para empresas que simplesmente não existiam.
As notas simulavam serviços de transporte de gado, dinheiro que nunca chegou à empresa, mas que teria abastecido o patrimônio pessoal do suspeito. Conforme a polícia, Welliton usou os valores para adquirir carros de luxo e terrenos, aproveitando a confiança conquistada ao longo dos 13 anos em que trabalhava no grupo.
Em nota, o Bom Futuro afirmou que já está colaborando com as investigações e deve adotar todas as medidas necessárias conforme o avanço do processo. O caso chama atenção pela ousadia do esquema dentro de uma companhia que atua em agricultura, pecuária, piscicultura, geração de energia e outros setores no Estado.




