A história de Davi Almeida Franco, de apenas 9 anos, ganhará um símbolo de vida em meio à tragédia. O futuro Banco de Coleta de Sangue de Várzea Grande receberá o nome do menino, morto após ser atingido por uma linha chilena. A proposta, apresentada pela prefeita Flávia Moretti (PL), foi aprovada por unanimidade pelos vereadores.
A unidade funcionará na antiga sede do Departamento de Água e Esgoto (DAE), no Cristo Rei, e terá capacidade para até 50 coletas diárias. O sangue será encaminhado ao hemocentro de referência para processamento e redistribuído a hospitais públicos e privados, fortalecendo a rede do SUS na cidade.
A morte de Davi, em 26 de outubro, gerou grande comoção e impulsionou debates sobre o uso de linhas cortantes. Desde então, projetos de lei foram criados para punir responsáveis por fabricar, vender ou utilizar o material, cuja mistura de vidro e cola representa um risco fatal para pedestres e motociclistas.




