A cidade de Sinop (500 km ao norte de Cuiabá) viveu quatro dias de extrema violência, com oito homicídios registrados entre quarta-feira (5) e domingo (9). As mortes incluem o assassinato brutal de um pedreiro, um caso de feminicídio seguido de suicídio e a execução de um motorista de aplicativo. A sequência de crimes chamou atenção da Polícia Civil, que investiga a ligação entre parte das vítimas e o crime organizado.
Na quarta-feira, o pedreiro Adilson Neves do Nascimento, 45, foi morto a golpes de picareta, e o principal suspeito é um colega de trabalho. No dia seguinte, Jthessica Barbosa Lima, 24, foi assassinada a facadas pelo companheiro, que tirou a própria vida logo depois. À noite, o motorista de aplicativo Luciano Alves da Silva, 20, foi sequestrado e morto, crime atribuído a um adolescente de 17 anos.
No domingo, o corpo do suspeito foi encontrado junto com outros dois jovens, executados com sinais de tortura. Um bilhete deixado no local indicava uma punição do Comando Vermelho: “não rouba na quebrada, não maltrata morador, vida inocente paga com vida”. No mesmo dia, outras duas mortes — uma delas ligada a um homicídio dentro de um veículo — ampliaram o número de vítimas e reforçaram a suspeita de que Sinop enfrenta uma disputa violenta por território e poder.




